sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Caminhando Com Deus

De cima do estrado, vinha a voz firme e sonora do Mestre. Na platéia, logo à frente, havia um grupo de alunas da Escola Preparatória de Noivas da Seicho-No-Ie ouvindo atentamente suas palavras. O auditório estava repleto de adeptos ansiosos por ouvir sobre a Verdade. Eu estava à esquerda do púlpito, assistindo também, sentada ao lado dos membros da diretoria da Seicho-No-Ie. Tinha, então, 42 anos de idade.
Quando entrava no recinto da academia da Seicho-No-Ie, em companhia de meu marido eu deixava de considerá-lo como tal, passando a vê-lo como meu Mestre. Já encontrara Deus dentro de mim e não tinha mais necessidade de procurá-lo fora. Entretanto, sentia uma imensa e intensa necessidade de me aperfeiçoar incessantemente, manifestando cada vez mais meu Deus interior. Assim, chovendo ou nevando, eu freqüentava as academias da Seicho-No-Ie, seguindo meu Mestre.
O amor pleno, a sabedoria perfeita, a Vida eterna – tudo isso já foi concedido a todos os seres viventes da Terra. Já somos dotados de Vida eterna. Somos indestrutíveis, inabaláveis e imortais. Mesmo quando vemos a imagem da Lua fragmentada nas ondas do mar, a Lua em si permanece perfeita no céu; o mesmo se pode dizer do ser humano: A doença é apenas um aspecto aparente, um fenômeno passageiro; o ser humano verdadeiro permanece sempre perfeito. Que mundo abençoado!
Hei de me desenvolver e aperfeiçoar cada vez mais, visando ao crescimento infinito!
Vivíamos dias calmos e felizes na “casa da colina”. Nessa casa, uma pomba branca – símbolo de amor e pureza – botou muitos ovos e nasceram filhotes que se afeiçoaram a nós e se aninhavam em nosso colo.
Meu marido trabalhava no escritório, eu em nosso quarto, e nossa filha fazia suas tarefas no quarto dela. Ficávamos horas separados, cada qual empenhado no seu trabalho, mas não sabíamos o que era solidão. O marido vivia dentro da esposa; a esposa vivia dentro do marido. Os pais viviam dentro da filha; a filha vivia dentro dos pais. Fora de casa podia haver tempestade, mas no interior de nosso lar reinava sempre calor e paz.
Deus estava em mim. A felicidade estava em mim. Tudo estava em mim. Por isso mesmo, desejava tanto caminhar com Deus para crescer infinitamente.

http://www.sni.org.br/exibe_noticia.asp?id=79

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