quinta-feira, 30 de abril de 2009

Meus irmãos, minhas irmãs!



Será q tudo está convergindo para um novo sistema de crenças mais aberto e consoante minha própria visão de um Deus de amor?

Somos todos filhos de Deus, os homens e mulheres são minhas irmãos e irmãs. E todos fazemos parte da mesma família, a família de Deus. Somos espírito, feitos da mesma essência, dEle viemos e para Ele iremos. Sinto-me bem com essa visão do cristianismo, embora algumas “passagens bíblicas” falem de uma pré-condição de fé e entrega para a recepção de algumas dessas verdades.

Se todos agissem como filhos de Deus, e não apenas professassem essa fé, mas agissem assim, penso que não teríamos mais todo conflito e guerra que há no mundo. Para onde estamos indo? Somos todos filhos de Deus, mas estamos nos destruindo, e acabando com nossa casa, a Terra. O que quer Deus de nós? Que amemos a justiça, e pratiquemos a misericórdia, e andemos humildemente com nosso Deus...


As organizações querem que seus empregados sejam inovadores, criativos, empoderados, empreendedores. Por que suas áreas de RH e elas todas não dão o exemplo e se reinventam?

Não faz sentido ficar 8 a 15 horas num aquário fechado, com ar condicionado e luzes artificiais, numa escravidão branca, para criar idéias inovadoras para o negócio. Querem nossas almas e nossos corações, mas nos aprisionam em caixas enormes sem ver a luz do dia? Pior, nos controlam com catracas, controles de ponto, nos dão 1 hora para almoçar, e no resto do tempo seguimos presos nessa masmorra contemporânea higiênica, tudo muito sutil e velado... e as pessoas voltam todo dia pra prisão porque é lá que têm o ganha-pão...

O que fazer? Assinem a lei áurea! Libertem as pessoas para irem e virem. Não controlem horas, o que elas fazem, pra onde vão, o que pensam e dizer. Preocupem-se apenas em criar acordos de entrega de resultados, prazos, metas, marcos e indicadores de desempenho... tudo isso pode ser feito remotamente, sem aprisionar as pessoas.

Deixem as pessoas irem para casa ver seus filhos, brincarem com seus cães e gatos, surfarem, verem tv, irem à praia ou descansarem na floresta. Isso reduziria drasticamente o trânsito, a poluição, os gastos com combustíveis fósseis, e, é claro, a compra de automóveis, de passagens aéres, o transporte coletivo... oops, começo a ficar paranóico do porque não nos libertam... seria prejuízo demais para os condomínios empresariais, para os fabricantes de carros, de ar condicionado, para as concessionárias de energia, para as petrolíferas...

Mas, deixe-me ser criativo e ousar... pelo menos no meu blog posso por enquanto, pelo menos enquanto alguém da TI não me rastrear por "risco à segurança da informação". Mas, pelo menos, tenho a ilusão de ainda viver num país democrático onde se respeita a "liberdade de opinião"... balela! Já caí nessa uma vez!

Mas veja, tudo o que faço hoje aqui, de frente a esse PC, nessa "baia" (lugar de descanso de cavalos), com esse telefone, posso fazer em casa, com um laptop, acesso à internet banda larga e telefone. (nem telefone precisa, temos os webfones diversos, com audio e imagem, para vídeo conferências).

Toda a tecnologia está disponível para servir ao homem. Reuniões? Façamos vídeo-conferências. É imprescindível a presença e a interação? Marque uma hora durante a semana num escritório virtual (tem aos montes), ou num bar ou quiosque da praia, no Jardim Botânico, por que não?

Pense em que bom seria não ter que aturar o "chefe" o dia todo... nem colegas de trabalhos chatos... teríamos de volta o controle de nosso tempo, de nossos compromissos, horários de almoço, com quem queremos conviver...

Hoje tenho dois trabalhos. Num, sou um empregado, um escravo branco virtual que, em troca de um bom salário mensal e pacote de benefícios, tenho que bater ponto (eletrônico), me vestir com um certo "uniforme" empresarial, almoçar numa certa hora e sair para a liberdade condicional em casa à noite.

Falo com o "chefe" uma vez ou duas por semana. Interajo com colegas umas duas ou três vezes por dia sobre assuntos de trabalho, se muito. Ainda que fosse mais, um telefone resolveria, ou um "msn". Tudo o que faço hoje, faria muito bem em casa, "dando satisfação" do meu trabalho virtualmente, pela net ou telefone, e participando de reuniões presenciais de vez em quando... Mas o RH brilhante jamais enxergou uma inovação como essa....

O outro trabalho que tenho é diferente. Sou "tutor educacional on-line". Não há vínculo empregatício, mas todo acordo de trabalho é feito por cooperativa. Nunca vi o "chefe", e não faço questão, embora nossa relação virtual por mail seja cordial e amistosa. Só vi os meus colegas professores uma ou duas vezes, em confraternizações, e até me tornei amigo próximo de alguns deles, companheiros de trabalho e de chopp. Nunca apareci no escritório, a não ser para entregar as provas. Tudo é virtual: as aulas, o acompanhamento, as discussões, os chats, o lançamento de notas. Só as provas é que ainda têm que ser feitas em papel, por exigência do MEC. E, no final de um mês ou dois (eles nunca são pontuais, mas são fiéis pagadores), recebo o pagamento pelo serviço. Indolor, eficaz. E a´próxima turma a gente nunca sabe se vem...

O detalhe é que posso dar aulas com um laptop wireless da praia no Rio, do hotel em Floripa, em Bangladesh ou anyway... em tempos de gripe suína, parece ser uma brilhante solução para o risco de pandemia mundial...

Enfim, esse é o modelo de trabalho em que acredito ser o mais próximo do ideal para o trabalhador do conhecimento.

É tão simples? Por que não implementam? Por que nos cobram ser inovadores e continuam a praticar a gestão de RH do tempo das cavernas, dos militares e de Taylor e Fayol?

Pensei numa solução: criar minha própria empresa nesses moldes "revolucionários" em linhas muito simples! E ganhar rios de dinheiro...rs

quinta-feira, 23 de abril de 2009


De repente atinei que ainda não era um "natural". O que é SER um natural, é alguém que age como se fosse algo a fim de ser? Acho que isso ainda é uma tentativa, ainda que bem-intencionada...

Ser natural é apenas Ser. É ter consciência de que Eu Sou, Ela É, e Amar é tudo o que importa! o resto é teatro...

Atinei, súbito, que aquela menina "do outro lado" é uma pessoa única, como eu sou, feita da mesma substância, do mesmo Ser... e que está nesta viagem da vida por um curto espaço pra aprender, crescer, se divertir e ser feliz, e que a melhor forma de tocar esse outro é esquecendo as técnicas e os métodos e indo ao encontro das pessoas, sem máscaras, se possível, desejando somente que elas sejam tão felizes como nós queremos ser... e que, no encontro, possamos trazer um pouco mais de felicidade, alegria, prazer às nossas vidas mutuamente...

A arte de amar consiste em amar o outro como nós nos amamos... como somos... que diabos, olhar para uma mulher e achar que ela é tão diferente e tão outro, quase um inimigo que deve ser conquistado e submetido com técnicas, estratégias e metodologias... é apenas um outro ser humano como nós, querendo brincar... e inconsciente da brincadeira, achando que tudo é sério...

Esquecer faz parte da brincadeira, e lembrar é o caminho a ser trilhado, da consciência de quem somos.

Estamos todos nesse grande playground que é a vida... e a vida é brincar, e aprender brincando... às vezes a gente cai e se machuca, mas sabe que tudo não passa de uma brincadeira e somos todos crianças inquietas, alegres, imaginativas, inventando brincadeiras para passar o tempo...

No teatro, ela tem um papel e um personagem, e eu também... mas por trás das cortinas, temos que tocar e amar os atores, e saber que tudo não passa de uma grande peça e que o importante é nos ajudarmos e nos divertirmos, e aprender no processo...

Não sei se passei o recado, mas acho que no dia que olharmos as pessoas e virmos nelas o Ser que também somos, vamos parar de querer conquistá-las, dominá-las ou controlá-las, para apenas curtir a viagem e se divertir com as nossas eternas brincadeiras...

Deus é um brincalhão!