No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar
até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço
longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial
Há algo
que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia
mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre
me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco
embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o
céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se
assombrar.
No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no
seu olhar até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase
glacial
Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o
destino
Sempre me quis só
no deserto sem saudade, sem remorso só
Sem
amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me
lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
Não sei o que em mim
Só quer me
lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
Não sei o que em mim
Só quer me
lembrar
Que um dia o céu
reuniu-se à terra um instante por nós dois
pouco antes do ocidente se assombrar.
No dia em que fui mais
feliz...(Adriana Calcanhoto)
Meditações sobre a existência por um profeta, poeta, esteta, místico, herege e epicurista carioca que a si mesmo se denomina Zarathustra.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Inverno (em pleno verão)
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