segunda-feira, 15 de março de 2010

Ferida ostra


Ora silente e lúbrica,
Tão selvagem e séria,
Em paisagem etéria
Ès indecente e rúnica!

Do teu mal, meu bem,
Defloro-te o mel,
Do teu gozo zen
Eu diviso o céu

Do teu olhar oceano,
Silente mistério,
Serpente encanto
Do meu monastério

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Bonita foto, Poeta... Aprovada. Quanto ao texto, lindo... Telegráfico e lindo... Muitos adjetivos, quase nenhum verbo... Sua objetividade e sensibilidade muito bem explicitados e sempre misturados...

Unknown disse...

Culpa do tsunami em que surfo!